História de Realidade Militar/MSN
A Rússia está preparando 150 mil soldados para posicionamento estratégico próximo à Europa, junto à fronteira com países membros da OTAN, segundo informações recentes. O presidente russo Vladimir Putin justifica esta movimentação militar com o mesmo argumento utilizado há três anos, quando iniciou a invasão da Ucrânia: "treinamento e exercícios militares".
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky tem alertado constantemente sobre estes movimentos militares russos. Segundo ele, a Rússia planeja criar 15 novas divisões militares este ano, totalizando 150 mil soldados – número superior aos exércitos nacionais da maioria dos países europeus.
A Bielorrússia como Base Avançada
Putin planeja enviar tropas para a Bielorrússia, um de seus principais aliados, sob o pretexto de exercícios de treinamento. Este posicionamento gera preocupação por um motivo estratégico: a Bielorrússia faz fronteira com três países da OTAN – Polônia, Letônia e Lituânia – tornando-se uma base avançada para operações militares russas.
Segundo informações, a Bielorrússia agora hospeda armas proibidas, mísseis de médio alcance e até mesmo armas nucleares. Analistas avaliam que Putin trata a Bielorrússia praticamente como uma província russa, ampliando sua zona de influência militar.
Capacidade Econômica para Sustentar o Esforço de Guerra
Os altos preços do petróleo têm permitido que Putin financie sua indústria bélica enquanto ignora a pressão internacional. A Rússia continua abrindo novos centros de recrutamento militar semanalmente, demonstrando sua determinação em prosseguir com suas ambições territoriais.
A Ambição de Reconstruir a União Soviética
Mapa da ex-URSS e da Federação Russa atual: (Reprodução: http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/paradoxo-russo-aqzgon438enc8m1berttejo7i)
Especialistas apontam que o objetivo de longo prazo de Putin é reconstruir o Império Soviético. O próprio presidente russo já chamou o colapso da União Soviética de "a maior tragédia geopolítica do século XXI" e tem deixado clara sua intenção de reverter essa situação.
Este padrão expansionista tem sido observado nas ações russas contra Geórgia, Moldávia, nas tentativas de manipulação eleitoral na Romênia e, mais recentemente, na invasão da Ucrânia.
A Reação Europeia
Recentemente, em uma conferência em Munique, o vice-presidente dos Estados Unidos indicou que as décadas de estreito relacionamento entre Europa e América estão se transformando, sinalizando que a Europa precisará assumir maior responsabilidade por sua própria segurança.
Em resposta a esta nova realidade e às ameaças russas, a Europa começa a tomar medidas:
Um potencial pacote de ajuda de 700 bilhões de dólares para a Ucrânia está sendo discutido
Países europeus planejam aumentar investimentos em defesa e fortalecer seus exércitos
Novas sanções econômicas contra a Rússia foram anunciadas, visando bancos e petroleiros da frota secreta utilizada para exportações
A Economia Russa Sob Pressão
Apesar das declarações oficiais russas, a economia do país enfrenta sérias dificuldades. A inflação não oficial aproxima-se de 25%, as taxas de juros estão elevadas, e há crescente insatisfação da comunidade empresarial russa com os gastos militares de Putin.
As sanções internacionais têm surtido efeito, contradizendo o discurso oficial russo. Nas negociações internacionais, representantes russos frequentemente solicitam alívio das sanções, evidenciando seu impacto real sobre a economia do país.
Uma Europa em Alerta
A incerteza da política externa americana colocou a Europa em estado de alerta, forçando os países europeus a assumirem uma postura mais ativa na defesa de seus interesses. Como resume um antigo ditado romano citado por especialistas em geopolítica: "Se você quer paz, prepare-se para a guerra."
A estabilidade regional e a segurança europeia dependem agora, mais do que nunca, de uma resposta coordenada e assertiva frente às ameaças à ordem internacional estabelecida após a Segunda Guerra Mundial.
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