E o "casamento" foi mesmo para o vinagre.
História de Guilherme Levorato/MSN
Reuters - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu nesta terça-feira que o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) avalie os subsídios recebidos pelas empresas de Elon Musk, CEO da Tesla, com o objetivo de cortar gastos.
As declarações de Trump vieram após Musk, o homem mais rico do mundo, renovar suas críticas na segunda-feira ao amplo pacote de corte de impostos e gastos promovido por Trump. Musk prometeu trabalhar para derrotar parlamentares que apoiaram a medida após fazerem campanha prometendo limitar os gastos públicos.
“Elon pode ter recebido mais subsídios do que qualquer ser humano na história, de longe, e sem subsídios, Elon provavelmente teria que fechar as portas e voltar para casa, na África do Sul. Sem mais lançamentos de foguetes, satélites ou produção de carros elétricos, e nosso país economizaria uma FORTUNA. Talvez devêssemos fazer o DOGE dar uma boa e dura olhada nisso? MUITO DINHEIRO A SER ECONOMIZADO!!!”, escreveu Trump em publicação na plataforma Truth Social, referindo-se ao DOGE.
Musk respondeu na rede X, sua própria plataforma: “Estou literalmente dizendo para CORTAR TUDO. Agora”.
Trump já havia ameaçado cortar subsídios e contratos governamentais de Musk no início de junho, quando o relacionamento entre os dois se deteriorou publicamente nas redes sociais devido ao projeto de lei que, segundo analistas independentes, pode aumentar a dívida dos EUA em cerca de US$ 3 trilhões.
As empresas de Musk incluem a SpaceX, que atua como contratada do governo e já possui cerca de US$ 22 bilhões em contratos federais, além da Starlink, sua unidade de satélites.
A ruptura com Trump também afetou o mercado da Tesla: em 5 de junho, as ações da montadora perderam aproximadamente US$ 150 bilhões em valor de mercado, o maior recuo diário da história da empresa — embora já tenham se recuperado desde então. Nesta terça-feira, os papéis da Tesla negociados em Frankfurt caíram 5%.
Após semanas de silêncio, Musk voltou ao debate no sábado, quando o Senado retomou a discussão sobre o pacote de gastos, chamando-o de “completamente insano e destrutivo” em nova publicação na X.
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