História de Joanna/Tudo Gostoso/MSN
Beber um copo de cerveja ou uma taça de vinho pode parecer inofensivo, mas a longo prazo tem mais impacto na saúde do que imaginamos.
Tem dias que é impossível resistir a uma cervejinha ou uma taça de vinho. Mas quando esses hábitos se repetem dia após dia, a conta no final do ano pode pesar na saúde.
Em um vídeo postado no seu Instagram, a médica Ana Pérez Ballesta afirma que uma cerveja por dia soma mais de 240 litros por ano. Se for vinho, são mais de 50 litros. Já os fãs de refrigerante podem chegar facilmente aos 15 litros por mês.
“Parece pouco no dia a dia, mas o acúmulo é real”, alerta a médica no vídeo. Segundo ela, tanto o álcool quanto os aditivos químicos dessas bebidas, quando consumidos regularmente, têm um efeito direto e nada amigável sobre o corpo.
Não existe quantidade segura para o consumo de álcool
De acordo com a médica Ana Pérez Ballesta, nenhuma quantidade de álcool é totalmente segura para a saúde. Isso não quer dizer que cada gole seja um veneno, mas mesmo pequenas doses já carregam algum risco, principalmente quando o assunto é câncer, doenças cardiovasculares ou problemas no fígado. E quando o consumo vira rotina, o impacto só piora.
Esse hábito aparentemente inofensivo pode ser ainda mais prejudicial para quem já enfrenta pressão alta, colesterol elevado ou diabetes tipo 2 fora de controle. Segundo a médica, muita gente com esses problemas veria uma melhora “espetacular” na saúde com uma mudança simples: substituir bebidas alcoólicas ou açucaradas por água durante as refeições.
Mas não se trata de cortar tudo para sempre. “Não estou dizendo que você não pode tomar uma cerveja ou uma taça de vinho de vez em quando”, ressalta Pérez Ballesta. A questão, segundo a médica, é que essas escolhas do dia a dia, que parecem inofensivas, têm um peso real na saúde ao longo do tempo.
Sentiu vontade de beber álcool? Tome um copo d’água
Como lembra a médica Ana Pérez Ballesta, nem todo problema de saúde começa pelo copo de cerveja. Contudo, se você já tem fatores de risco, como pressão alta, colesterol ou glicose alta, o álcool pode ser um grande fator de risco. Portanto, trocar o drinque ou o refrigerante pela água nas refeições pode ser uma maneira simples e eficaz de melhorar indicadores-chave de bem-estar.
Agora, se você gosta de tomar uma taça de vinho com os amigos ou uma cervejinha no fim de semana, procure sempre consumir com moderação. O segredo está em aproveitar esses momentos com consciência e não como parte da rotina diária.
A médica ressalta que o ponto não é cortar tudo, mas entender como e quando essas escolhas impactam o corpo. Beber ocasionalmente, em contextos sociais e com bom senso, não compromete tanto a sua saúde, desde que isso não se torne um hábito diário. No fim das contas, Ana afirma que é sobre escolhas inteligentes, não sobre restrições rígidas.
Mín. 16° Máx. 29°
Mín. 15° Máx. 29°
Parcialmente nubladoMín. 14° Máx. 29°
Chuvas esparsas