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Pamonha sim, quero mais

Patrimônio cultural imaterial de Goiás, a guloseima foi registrada no Brasil pela primeira vez em 1802

12/12/2024 10h26
Por: Redação Fonte: pg1com.com
Pamonha sim, quero mais

Viva a pamonha: Goiânia tem mais de 3 mil pontos de venda registrados

Se você é de Goiás, sabe que pamonha é coisa séria. Tão séria que segundo a Junta Comercial, há mais de 11 mil pamonharias registradas no estado, sendo 3.100 somente em Goiânia. O quitute faz parte do dia a dia de todos os goianos, seja no café da manhã, no lanche ou até como prato principal e em 2022, tornou-se Patrimônio Cultural Imaterial de Goiás, reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

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Mas você sabia que a pamonha tem origem indígena? Para conhecer mais sobre o tradicional prato, alunos de 8 e 9 anos do Ensino Fundamental do Colégio Marista de Goiânia promoveram uma investigação sobre a história da pamonha e descobriram que o termo Pa'muñã significa “pegajoso” e percorreram uma linha do tempo de fatos registrado sobre a guloseima. 

Os estudantes conheceram que em 1618, no livro "Diálogo das grandezas do Brasil" os senhores de engenho reconhecem a importância do milho, da mandioca e do arroz e seus derivados para a manutenção da vida na colônia. Em 1802, aparece pela primeira vez o registro de pessoas vendendo o alimento nas ruas de Salvador, na Bahia e pouco tempo depois, em 1853, o termo “pamonha” é definido no Vocabulário Brasileiro como "bolo que se faz com fubá de milho, ou de arroz, polvilho, assucar (sic) e leite usado nas roças". Em 1892, a receita do quitute aparece registrado no “Diccionário do Doceiro Brasileiro”. 

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“A pamonha faz parte da memória coletiva do estado e sua produção tem um significado social e econômico muito importante no estado. Até hoje sua produção promove a reunião de famílias e amigos, que se juntam para o preparo da receita. Isso é tão forte em Goiás que temos um termo goiano específico para a produção das pamonhas: a pamonhada”, diz a professora Ana Paula Btedini Brandão, professora do Ensino Fundamental do Colégio Marista de Goiânia. 

“Quando eu quero mais, eu como em Goiás”

A ideia de estudar a pamonha surgiu em sala de aula, já que muitos alunos levam o quitute como lanche. “Um aluno disse: já pensou se a pamonha fosse tão famosa como um milk shake e começamos a discutir se ela é tão valorizada como deveria”, conta Ana Paula.  

Os alunos estão produzindo um e-book com receitas exclusivas de pamonha que será disponibilizado em breve na web, de forma gratuita.

Fonte: Colegios Maristas

Colégios Maristas

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