Em resposta a uma série de comentários negativos e ameaças compartilhadas em redes sociais e grupos de mensagens instantâneas, as quatro lojas maçônicas de Jataí emitiram uma carta aberta à sociedade esclarecendo a origem, o financiamento e o propósito do monumento recém-instalado na rotatória do anel viário, próximo ao Parque de Exposições da cidade.
A polêmica começou quando alguns moradores utilizaram as plataformas digitais para criticar o monumento, com mensagens ofensivas e até ameaças de vandalismo. Um dos comentários dizia: “Governo do anticristo, a maçonaria é só um, dos tentáculos”, enquanto outro sugeria que “uma máquina deveria jogar tudo no chão”, questionando a utilidade da obra. Além disso, algumas postagens politizaram o monumento, insinuando que seria uma ação desnecessária promovida pela prefeitura.
No entanto, segundo a carta aberta assinada pelos presidentes das quatro lojas maçônicas de Jataí – Loja Liberdade do Sudoeste, Loja Obreiros do Cerrado, Loja Vasco Coutinho e Loja 28 de Julho –, a obra foi integralmente financiada pelas lojas maçônicas ao custo de R$ 45.000,00, sem qualquer participação financeira do poder público. A área onde o monumento foi instalado foi cedida através de uma requisição formal ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e à Prefeitura de Jataí.
De acordo com o comunicado, o monumento tem como objetivo preservar a história da Maçonaria, uma instituição que há anos contribui com ações sociais em Jataí e em várias outras cidades do Brasil, especialmente no estado de Goiás. Monumentos e praças dedicados à Maçonaria são comuns em várias regiões como forma de reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à comunidade.
A Maçonaria, que atua em diferentes áreas da sociedade jataiense, destaca na carta aberta que seu trabalho está presente em várias entidades e famílias da cidade. Além disso, reafirma os princípios da fraternidade, igualdade e liberdade, que norteiam suas atividades.
O documento termina com a assinatura dos presidentes das lojas maçônicas locais: Valtenes Oliveira Santana (Loja Liberdade do Sudoeste), Anoval Cunha Queiroz (Loja Obreiros do Cerrado), Roberto Augusto Lobato (Loja Vasco Coutinho) e Marcos Pereira da Silva (Loja 28 de Julho). O grupo conclui o texto pedindo respeito e compreensão por parte da população.
A carta aberta ainda reforça a importância de se combater a disseminação de informações falsas e de manter o debate público em um nível de civilidade, lembrando que a preservação do patrimônio histórico e cultural é de interesse coletivo.
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