Não negligencie os exames preventivos, nem ignore os primeiros sinais. Esta foi a mensagem que a copeira de 57 anos, Maria Aparecida de Souza Andrade levou para seus colegas de trabalho no canteiro de obras em Goiânia. Ela compartilhou sua história de luta contra o câncer de mama, iniciada em 2020, durante a pandemia durante uma ação de conscientização do Outubro Rosa.
"Eu comecei a sentir uma dor no braço, achei que era por esforço repetitivo e ignorei por um tempo, assim como ignorei um caroço na mama enquanto estava pequeno. Ainda cheguei ao médico na fase inicial da doença, mas eu corri risco. Nunca imaginei que isso aconteceria comigo", alertou.
Hoje, na fase de remissão da doença, ela ainda monitora o câncer com exames e toma uma medicação preventiva, mas o pior já passou. Ela comemora a oportunidade de continuar vivendo, mas irá compartilhar os momentos difíceis por que passou, especialmente durante a quimioterapia, quando ficou sem cabelos, muito magra e insegura quanto ao futuro. "Eu fechava os olhos para imaginar como seria a morte", compartilha. De olhos abertos, passou por baixa estima e início de depressão.
A palestra foi ministrada durante o Diálogo Semanal de Segurança (DDS) da obra, que está sendo executada pela Toctao Soluções de Engenharia no Parque Lozandes. Embora a maioria do público seja masculina, Maria Aparecida considerou ser importante fazer o alerta a eles, para que apoiem as mulheres de suas famílias a fazer sempre os exames preventivos e não ignorar os pequenos sinais. "Além disso, embora sejam minoria, eles também podem ser vítimas", diz.
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