Caminhão bicudo x cara chata
Você já se perguntou por que nos Estados Unidos e na Austrália os caminhões bicudos são os mais comuns, enquanto no Brasil e na Europa os caminhões cara chata dominam as estradas?
A resposta envolve história, leis, infraestrutura e até cultura. Vamos explorar essa curiosidade e entender o que está por trás dessas escolhas.
Nos Estados Unidos, até a década de 60, o caminhão cara chata reinavam nas estradas. Isso porque muitos estados tinham restrições de comprimento para veículos comerciais, e os caminhões com cabine avançada permitiam maximizar o espaço de carga. Mas tudo mudou nas décadas de 70 e 80, quando essas restrições começaram a ser flexibilizadas ou abolidas.
Em 1982, uma nova regulamentação restringiu o comprimento dos reboques a 16 metros, sem contar a cabine. Isso permitiu que os fabricantes desenvolvessem caminhões com capôs mais longos, levando ao surgimento dos caminhões bicudos. Esse design não só acomodava motores maiores, essenciais para longas distâncias nas rodovias interestaduais, mas também se tornou um símbolo da robustez americana.
E na Europa e no Brasil?
Enquanto isso, na Europa e no Brasil, a história foi diferente. Com estradas mais estreitas e áreas urbanas densamente povoadas, a manobrabilidade se tornou uma prioridade. O caminhão no Brasil, com sua cabine avançada, oferece um comprimento total mais curto e um raio de curva menor, facilitando a vida dos motoristas nas ruas apertadas das cidades.
POR QUE NOS ESTADOS UNIDOS SÓ TEM CAMINHÃO BICUDO?
Questões culturais e infraestrutura
Nos Estados Unidos, a cultura de estradas amplas e longas distâncias favorece o uso de caminhões bicudos. Eles são vistos como símbolos de força e aventura, lembrando as jornadas pelas vastas rodovias americanas.
Na Austrália, um cenário parecido se desenha, com vastas áreas remotas e a necessidade de transportar grandes quantidades de carga Ver menos
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