Por puro preconceito e etarismo, grande maioria das pessoas associa a prática sexual à juventude, mas ao contrario do que se pensa, o interesse por sexo não diminui com a idade, e homens e mulheres permanecem ativos sexualmente mesmo com o passar dos anos. Porém, durante a menopausa, a mulher vive uma grande oscilação hormonal, e na maioria dos casos é acometida por diversos sintomas desagradáveis como ondas de calor, dores de cabeça, cansaço e fadiga, agitação e redução da libido e do desejo sexual.
Devido todas essas mudanças físicas, psicológicas e hormonais,algumas adaptações podem ser necessárias para manter a prática sexual nessa fase da vida. Só quem apresenta boa saúde física e emocional sente prazer com o sexo. Uma mulher sedentária, depressiva ou com seus hormônios desajustamos não prioriza os benefícios trazidos pela prática sexual. A dra. Beatriz Tupinambá, médica ginecologista, com especialização em Ciências da Longevidade Humana e especialista em Modulação Hormonal e menopausa prega que autoconhecimento e uma vida sexual ativa durante o processo de envelhecimento é sinônimo de saúde e qualidade de vida.
“A menopausa causa queda nos níveis hormonais que afetam a libido sim, mas isso não significa que seja inevitável. Recuperar a libido e o desejo sexual envolve colocar sua saúde e bem-estar em primeiro lugar”
Com a medicina cada vez mais evoluída e preparada pra atender as necessidades da mulher na menopausa, a vida sexual não tem validade. Com acompanhamento médico especializado associado a uma vida ativa, existe ainda um mundo de possibilidades para os 50+.
“Ter conhecimento do auto corpo e de como ele funciona é indispensável. O processo de envelhecimento não acaba a nossa capacidade de ter prazer. Uma mulher de 50/60 anos chega ao orgasmo igual a uma mulher de 30!” Conclui Beatriz
Além de prazer, a prática sexual melhora significantemente sintomas de insônia, alivia o estresse e fortalece os músculos do corpo e do assoalho pélvico. Procure um médico especialista e desfrute dos benefícios de uma vida sexual ativa.
A autora
A dra. Beatriz Tupinambá, médica ginecologista, com especialização em Ciências da Longevidade Humana e especialista em Modulação Hormonal e menopausa.
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