Vários fatores levaram a uma desaceleração da soja brasileira; “o preço em especial da soja já vem em um processo de recuperação almejado por muitos produtores”, diz analista A safra brasileira de soja atual veio de uma perspectiva de sobra para a queda da produção da commodity. E, esse cenário totalmente oposto de produção ocorreu, principalmente, devido a questões climáticas. Esse assunto foi abordado no último sábado, 18 de maio, no 1º Agro em Debate: Reestruturação Financeira no Agronegócio. Realizado em foi realizado no em Goiânia, o evento contou com a participação de renomados especialistas, desde gestores de fazenda e analistas de mercado de grãos e boi até contadores e advogados.
Organizado pelo escritório João Domingos Advogados Associados, parceria com a Associação Brasileira de Defesa do Agronegócio (ABDAGRO) e o Raphael Barra, da BR Fazendas, o evento teve como mote oferecer ao produtor rural ferramentas necessárias, estratégias de mercado e compartilhamento de vivências com outros profissionais do setor que enfrentam os mesmos desafios, para que juntos possam superar oscilações futuras no agronegócio.
Segundo Matheus Pátria, analista de mercado, produtor rural e fundador da Pátria Agronegócios, o preço em especial da soja já vem em um processo de recuperação almejado por muitos produtores. “Foi uma safra deficitária, o principal ponto de atenção é de que a safra brasileira iniciou com a perceptiva de que sobraria muito produto, aí tivemos problema de seca no Mato Grosso, problemas com a safra em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e agora recentemente com as quebras de produção no estado gaúcho fica cada vez mais nítido que não sobrará tanta soja como se era esperado, então o mercado já está em recuperação.
Matheus ainda diz que enxerga mais altas no curto prazo, só que infelizmente talvez não seja aqueles preços almejados de dois anos atrás quando a soja aqui no interior de Goiás batia próximo a R$ 180, no interior do Mato Grosso batia R$ 170 no base porto R$ 200 até R$ 215, então talvez se a grande parte dos produtores ficarem com os sentimentos de que esses preços voltaram a esses patamares recordes observados, porém não é o que mais se comporta no mercado.
“É uma safra em desaceleração, estamos readequando a receita total projetada está em queda, mas os custos também em franca redução, então poder ser que olhando para uma safra 2024/2025 possamos ter mais uma vez mais lucro, mesmo vendendo soja e milho mais barato, mas com uma formação de preço mais enxuta sobraria mais dinheiro no bolso do produtor”, enfatizou.
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