Apesar da redução, doença ainda mata mais as pessoas negras. Houve aumento de casos entre pretos e pardos, representando mais da metade das ocorrências desde 2015
Nos últimos dez anos, Goiás registrou queda de 22,2% no coeficiente de mortalidade por aids, que passou de 4,5 para 3,5 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o estado registrou 309 óbitos tendo o HIV ou a aids como causa básica, 1,27% menos do que os 311 óbitos registrados em 2012. Entre as capitais do país, Goiás registrou 5,2 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado – número superior à taxa nacional. As informações são do novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/aids apresentado pelo Ministério da Saúde, que também aponta taxa de detecção de aids no Goiás de 17,3 casos por 100 mil habitantes. Goiânia apresentou a segunda menor taxa entre as capitais: 27,4.
Em relação à detecção do HIV, em 2022, o documento mostra que foram notificados 43.403 casos em todo o país, sendo 3.825 no Centro-Oeste e 1.532 no Goiás. A taxa de gestantes infectadas pelo HIV na capital goiana é 2,5 (casos por mil nascidos vivos). O diagnóstico em gestantes é fundamental para que as medidas de prevenção possam ser aplicadas de forma eficaz e consigam evitar a transmissão vertical do vírus.
Cenário nacional
A queda no coeficiente de mortalidade por aids na última década foi identificada a nível nacional, passando de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 10.994 óbitos tendo o HIV ou aids como causa básica, 8,5% menos do que os 12.019 óbitos registrados em 2012. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado.
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