Autoridades discutem medidas mais severas para combate à pandemia em conferênciaFoto: Reprodução
Por Isabel Oliveira
A Superintendente de Vigilância em Saúde, Fluvia Amorim, destacou-se durante a videoconferência realizada na tarde desta segunda-feira, 25, preocupante com o quadro atual da pandemia no estado. Ela necessita de os municípios de adotar lei seca em bares após as 22 horas e restrição a eventos para conter a disseminação da Covid-19.
“É preciso que tenhamos medidas mais restritivas para os bares, por exemplo, a partir das 22h não vender mais bebida alcoólica. Os eventos também têm sido um grande problema, devido a aglomeração e a falta de cuidados sanitários e de saúde. São as questões que precisam ser discutidas ”, pontua.
Flúvia Amorim ainda apontou que há grande temor que a segunda onda seja pior que a primeira, como ocorreu em outros estados. Ela afirmou que há aceleração de transmissão em vários municípios goianos, como Jataí com a maior taxa, e Trindade, com a segunda maior. Goiânia, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Águas Lindas, Luziania, Novo Gama e Senador Canedo são outros municípios com alta taxa de transmissibilidade.
Enquete
Durante a videoconferência, o governador Ronaldo Caiado (DEM) propôs uma enquete para adoção das novas medidas restritivas pelos prefeitos para que não haja discrepância entre os municípios.
“Somente temos vagas em Rio Verde, Anápolis, Goiânia e Aparecida de Goiânia. Nestas cidades ainda não temos as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) lotadas ”, apontou Caiado.
Lei Seca
O presidente da Federação de Comércio de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, se mostrou favorável à medida de restrição de horário nos bares e solicitou a ampliação de leitos no estado. Ele, no entanto, sugeriu que à medida que a contaminação diminua nas cidades haja revisão das medidas restritivas.
Foto: Prefeitura de Goiânia
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